THE PORTUGUESE JUDGE JOAQUIM THEOTÔNIO SEGURADO AND THE CREATION OF SÃO JOÃO DAS DUAS BARRAS PROVINCE IN THE CONTEXT OF THE INDEPENDENCE OF BRAZIL
PDF (Português (Brasil))

How to Cite

Flores, K. M. (2019). THE PORTUGUESE JUDGE JOAQUIM THEOTÔNIO SEGURADO AND THE CREATION OF SÃO JOÃO DAS DUAS BARRAS PROVINCE IN THE CONTEXT OF THE INDEPENDENCE OF BRAZIL. ESMAT Magazine, 11(17), 57–76. https://doi.org/10.34060/reesmat.v11i18.283

Abstract

The history of the creation of the state of Tocantins by the 1988 Constitution brings to light the separatist struggle between north and south of Goiás, whose landmarks reveal several movements conducted by popular leaderships and political at different times. Among the separatist leaders, stands out the emblematic figure of the magistrate Portuguese, the judge Joaquim Theotônio Segurado, ombudsman of Goiás (1804 - 1821), and the movement that culminated with the creation of the province of São João da Palmas between the years of 1821 - 1822. Segurado was General Ombudsman of Goiás and first ombudsman of the district of the north, where in the exercise of the position and using the possibilities formed a network of political articulations, administrative, economic and social that extrapolated in much the field of action of the magistrates, whose careers were prescribed at the interior of judicial apparatus intramarine Portuguese. Was with this field of power conquered in many years in the north that rose with as one of the main leaders of the separatist movement of northern Goianio, where it advocated the separation of Goiás and its autonomy, within a new geopolitical headed by Maranhão and Pará. Your performace as an ombudsman in Goiás extrapolated much that prescribed for the exercise of the position within the legal-administrative procedures designed by the Iberian legislation. This present article it is part of a major research carried out on the judge Joaquim Theotônio Segurado in archives of Brazil and Portugal, in order to reconstruct the paths of legal career of the magistrate.
https://doi.org/10.34060/reesmat.v11i18.283
PDF (Português (Brasil))

References

ALENCASTRE, José Martins Pereira de. Anais da Província de Goiás, Brasília: Ipiranga, 1979.

ALMEIDA, Joana estorninho. A forja dos homens: estudos jurídicos e lugares de poder no século XVII. Lisboa: Instituto de Ciências Sociais, 2004.

BERBEL, Márcia Regina. A nação como artefato: os deputados do Brasil nas cortes portuguesas de 1821-1822. São Paulo: Hucitec, 1999.

BOXER, Charles. O império marítimo português. São Paulo: Companhia das letras, 2002.

CERTEAU, Michel. A escrita da história. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 1982.

CAMARINHA, Nuno. O aparelho judicial ultramarino português. O caso do Brasil (1620 -1800). Almanack brasiliense, 9 de maio 2009.

CAMARINHAS, Nuno. Juízes e a administração da justiça no antigo regime. Portugal e o Antigo Império Colonial, século XVII e XVIII. Lisboa: Fundação Lacouste Gulbenkian, 2010.

Cruzeiro, Maria Eduarda. A reforma pombalina na história da Universidade. Análise Social, vol. XXIV (100), 1988. (1°), 165-210

DOLLES, Dalísia. As comunicações fluviais pelo Tocantins e Araguaia no século XIX. Goiânia, Oriente, 1973.

LIMA, André Nicácio. Caminhos da integração, fronteira da política: a formação das províncias de Goiás e Mato Grosso.

FLORES, Kátia Maia. Caminhos que andam: a navegação fluvial no interior do Brasil. Goiânia, UCG, 2011.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979.

FRAGOSO, João Luís. Ribeiro; ALMEIDA, Carla Maria Carvalho de; SAMPAIO, Antônio Carlos Jucá de. Conquistadores e negociantes: história das elites no Antigo regime nos Trópicos. América Lusa, séculos XVI a XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

FRAGOSO, João Luís. Ribeiro; BICALHO, Maria Fernanda e GOLVEIA, Maria de Fátima. O Antigo Regime nos Trópicos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

FURTADO, J. F. (Org.). Diálogos Oceânicos: Minas Gerais e as novas abordagens para uma história do Império Ultramarino português. 1. Ed. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2001. V. 1. 521p.

HESPANHA, António Manuel. Poder e instituições na Europa do Antigo Regime. Lisboa, Fundação CalousteGubenkian, 1994.

______. Chica da Silva e o contratador dos diamantes: o outro lado do mito. 1. Ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

MELLO, Isabele de Matos Pereira de. Magistrados a serviço do rei: a administração da justiça e os ouvidores gerais na comarca do Rio de Janeiro (1710-1790).

MONTEIRO, Nuno Gonçalo. O Ethos nobiliárquico no final do Antigo regime: poder simbólico, império e imaginário social. In: Almanack brasiliense, n. 02, novembro, 2005

MOREYRA, Sergio Paulo. A independência em Goiás. Revista de história USP. São Paulo, USP, 7 jul. 1972.

MOTA, Carlos Guilherme. História Moderna e Contemporânea. São Paulo: Moderna, 1986.

PALACIN, Luís. História de Goiás (1722 – 1822): estrutura e conjuntura numa capitania de mina. Goiânia: oriente 1976.

PORTUGAL. Regimento do ouvidor-geral do Brasil de 14 de abril de 1628. Coleção Cronológica da Legislação Portuguesa compilada e anotada por José Justino de Andrade e Silva. Legislação de 1627 a 1633. Lisboa, p. 124-127, 1855 a. Disponível em: http://www.iuslusitaniae.ufsh.unl.pt .

______. Alvará de regimento do auditor da gente de Guerra do Presídio do Brasil de 2 de abril de 1630. Coleção Cronológica da Legislação Portuguesa compilada e anotada por José Justino de Andrade e Silva. Legislação de 1627 a 1633. Lisboa, p. 167-171, 1855b. Disponível em: http://www.iuslusitaniae.fcsh.unl.pt.

______. Regimento do ouvidor-geral do Brasil de 17 de julho de 1643. Coleção Cronológica da Legislação Portuguesa compilada e anotada por José Justino de Andrade e Silva. Legislação de 1640 a 1647. Lisboa, p. 217-221, 1856. Disponível em: http://www.iuslusitaniae.fcsh.unl.pt.

SALGADO, Graça (coord.). Fiscais e meirinhos: a administração no Brasil colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

SANTOS, Maria do Espírito. O discurso autonomista do Tocantins. Goiânia: Ed. da UCG, 2003.

SCHWARTZ, Stuart B. Burocracia e sociedade no Brasil colonial. São Paulo: Perspectiva, 1979.

SCHWARTZ, Stuart B. Burocracia e sociedade no Brasil colonial: a suprema corte da Bahia e seus juízes: 1609-1751. Tradução de Maria Helena Pires Martins. São Paulo: Perspectiva, 1979. (Estudos, v. 50).

SLEMIAN, Andréa. Vida política em tempo de crise: Rio de Janeiro (1808 – 1824). São Paulo: Hucitec, 2006.

SOUZA, Maria Eliza de Campos. Relações de Poder, justiça e administração em Minas Gerais nos setecentos – A comarca de Vila Rica de Ouro Preto: 1711 – 1752. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ, 2000.

SUBTIL, José. O desembargo do paço (1750 – 1833). Lisboa, Universidade Autônoma de Lisboa, 1996. p. 583.

______. Dicionário dos desembargadores (1640-1834). Lisboa: Universidade Autônoma de Lisboa, 2010. p. 601.

WEHLING, Arno; WEHLING, Maria José. Direito e justiça no Brasil colonial: o Tribunal da Relação do Rio de Janeiro (1751-1808). Rio de Janeiro: Renovar, 2004.

O autor concede a autorização de publicação do artigo doutrinário na Revista ESMAT e em sua versão eletrônica, caso seja aprovado pela Comissão Editorial.

Os artigos publicados e as referências citadas na Revista ESMAT são de inteira responsabilidade de seus autores.

O autor se compromete ainda a identificar e creditar todos os dados, imagens e referências. Deve também declarar que os materiais apresentados estão livres de direito de autor, não cabendo, portanto, à Revista ESMAT e a seus editores, quaisquer responsabilidades jurídicas.